sábado, 19 de novembro de 2011

GRIPE CANINA


                                   GRIPE CANINA

No inverno, cães estão mais suscetíveis à doença. Fique de olho para ela não derrubar o seu pet!Com a chegada do inverno, campanhas de vacinação estimulam a população a se prevenir contra a gripe. Mas muitos donos de animais de estimação se esquecem que tal cuidado deve ser estendido também aos pets. Conhecida também como tosse dos canis, a gripe canina é facilmente tratada, mas pode trazer complicações para saúde dos cães caso não seja rapidamente identificada, podendo, inclusive, evoluir para pneumonia. Quem nos dá mais informações é a Dra. Renata Corigliano, veterinária do Pet Life Centro de Bem-estar Animal, em entrevista concedida à Papo de Pet.

Qual a época de maior incidência da gripe canina? Por quê?Dra. Renata – A época de maior incidência da doença é o inverno. Tal qual a gripe humana a tosse dos canis é transmitida pelo o ar ou contato com animais infectados e a temperatura baixa e o ar seco facilitam a sua transmissão.

Qual é o agente causador da doença?Dra. Renata – São dois os principais agentes da doença. O vírus da Parainflueza canina e uma bactéria chamada Bordetella Bronchiséptica.

Quais são os sintomas?Dra. Renata – O principal sintoma é o identificamos como uma tosse seca. Muitas vezes, para o proprietário esta tosse vai dar a impressão de um engasgo. O animal pode ficar bastante prostrado e ter secreção nasal e febre. Em um estágio mais avançado a doença pode evoluir para um quadro de pneumonia.

Há animais mais vulneráveis, quer seja por raça ou idade?Dra. Renata – Animais não vacinados, filhotes ou animais que convivem com um número maior de cães são mais propensos a pegar a doença. Já raças braquicefálicas são mais suscetíveis a apresentarem complicações da gripe canina caso sejam infectados. São as raças de focinho curto (como bulldogue, boxer, shitzu, por exemplo), que por terem um “filtro” menor entre o nariz e o pulmão, apresentam maior predisposição para complicações respiratórias.

Quais as formas de transmissão? Pode passar dos cães para humanos e vice-versa?Dra. Renata – Em cães é transmitida pelo ar ou por contato direto com outros animais infectados ou secreção dos animais infectados. A doença não é transmitida para humanos ou para outras espécies de animais.

Caso a gripe não seja tratada, podem haver complicações?Dra. Renata – O problema em si não é difícil de ser tratado, mas os procedimentos precisam ser rápidos para que o quadro não evolua para uma pneumonia, por exemplo, colocando em risco a vida do mascote. Às vezes é ecessário o uso de antibióticos, precisando inclusive de tratamento ambulatorial/internação.
Quais as formas de prevenção?
Dra. Renata –
A única forma de prevenção são as vacinas. Mas medidas profiláticas são bem-vindas, como evitar contato com animais doentes, ou estadia em locais de alto risco, como feiras com muitos filhotes. É muito importante que os donos se conscientizem de que o filhote só está apto a sair de casa quando estiver com sua vacinação completa. Uma boa alimentação também é importante, bem como adequadas condições de saúde e higiene. A gripe canina é uma virose simples e autolimitante, ou seja, se o sistema imunológico do cão estiver fortalecido, ele deve se recuperar em 4 ou 5 dias, como na gripe humana. Mas se sua imunidade estiver comprometida, podem surgir complicações em decorrência da doença.
Quais os tipos de vacinas existentes? Quando e quantas doses devem ser aplicadas ao ano?Dra. Renata – Existem alguns tipos de vacinas no mercado; as principais são as injetáveis e a de administração intranasal. Para a maioria dos animais considero mais fácil a aplicação da vacina injetável, mas tanto uma quanto a outra são eficazes. Em filhote aplicamos duas doses e depois disso fazemos um reforço anual para todos os cães.
Caso o animal tenha ficado com gripe recentemente, não tendo sido imunizado, ainda é valido aplicar a vacina?Dra. Renata – Sim, é sempre valida a vacinação, já que existem diferentes etiologias para a doença. A revacinação anual também é muito importante e não deve deixar de ser feita.
Além das vacinas, há outras formas de prevenção?Dra. Renata – É importante ressaltar que os animais devem ser sempre tratados pelo veterinário. Muitas vezes o proprietário pode querer medicar o animal em casa e não sabe que muitos remédios usados em humanos podem não ser os mais adequados, e acabam piorando o quadro dos animais.
Em gatos e aves o quadro geral da gripe é o semelhante ao da gripe canina? Dra. Renata - Em gatos e aves existem viroses que também se assimilam aos sintomas da gripe. Não são os mesmos agentes etiológicos e os animais devem ser sempre tratados caso apresentem algum sintoma.


COMO ORGANIZAR UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO PARA SEU CACHORRO.


1. Escolher um tema pra festinha, ex: Dalmatas, Scooby Doo, Moranguinho e etc...
Cuidado apenas pra não exagerar na fantasia de seu cão, algo que seja desconfortável, quente ou que seu cão não aceite.






2. Escolher o local: dê preferência a parques, locais abertos, mas se não houver essa opção e fizer em seu apartamento, combine com o síndico a quantidade de cães que você poderá convidar. Há opções de locais pra festa de cães,um exemplo é o Pet Dance.
O Pet Dance é o lugar ideal para sua festa com layout inovador e sonorização personalizada para a sensível audição dos animais, contando ainda com profissionais qualificados para higienização e organização no decorrer do evento e a supervisão de um veterinário.



3. Enviar convites personalizados para os "cãovidados" e seus donos com antecedência.

4. As guloseimas deverão ser para cães e humanos também, você pode fazer um bolo normal e só decorar com petiscos caninos, e na hora da pessoa comer ela dá ao seu cão, assim como eu fiz




Há no mercado opções de bolos e biscoitos feito especialmente para cães. Em São Paulo, uma padaria para pets muito famosa é a The Dog Bakery, seus bolos e guloseimas são lindos, saudáveis e "aPETtitosos", os peludos adoram!

5. Evite bater palmas, sons muito altos ou com batidas fortes, isso pode estressar os cães e por consequência seus donos.
A minha dica é tocar na festa um CD próprios pra eles, com função relaxante, eu recomendo o Relaxing Your Dog 2.


6. Coloque balões em uma altura fora do alcance dos cães. O estouro pode provocar um momento desagradável de susto e nervosismo para todos.

7. Espalhe pelo chão vários brinquedos como, bolas, pelúcias, cordas, de látex em foma de bichos. Mas nada que possa se engolido, ou causar algum incidente.

8. Cuidado com os exageros como: cerveja pra cachorro, a festa pode acabar mal... kkkk E sim, já existe no mercado!

Se achou isso tudo um pouco trabalhoso, você pode optar por empresas de buffet que organizam tudo lindamente. Você tera uma festa maravilhosa e sem dor de cabeça. Uma muito conhecida em São Paulo é a Pet Party, os cães podem se divertir até em festa na piscina.

Festa de aniversário Marley, promovida pela Pet Party.

DICAS SE SEU CÃO FOR UM "CÃOVIDADO".




Ele deve estar com as vacinas em dia, se possível leve o cartão de vacinas, para o caso de um incidente como ele morder alguém ou algo assim.
O cão precisa estar vermifugado, e com anti-pulgas/carrapatos em dia. E saudável.
Dê banho e o leve cheiroso e limpo, e evite assim constrangimentos. Ninguém merece fazer carinho em um cão fedido!
Traga a guia no caso de seu animal ser anti-social, ou mesmo para controlá-lo em alguns momentos necessários.
Na coleira é importante ter uma placa com informações do tipo: nome, endereço e telefone pra contato com os donos.
E claro, leve um presentinho pro aniversariante, uma bola, brinquedo, lacinho, pelúcia, vale banho e tosa, etc...


Sua festa pode ser simples ou chique, porém o que importa mesmo é que o cão fique feliz no dia dele.





ONDE ENCONTRAR:


Pet Dance : http://www.breeds.com.br/site/pet.php
Pet Party: http://www.carlazajdenwerg.com/petparty/
Relaxing Your Dog 2: http://www.estiloazul.com.br/produto.asp?prd_cod_id=1330
The Dog Bakery: http://goo.gl/SiukB

Vai Viajar? Com ou sem seu Pet?

De férias ou a trabalho, em nossas viagens às vezes levamos nosso cachorro. Às vezes, não dá e temos de deixá-lo aos cuidados de alguém. As duas decisões requerem alguns cuidados antes de pôr o pé na estrada ou no avião.
Eu vou, meu cachorro fica. O que fazer para ele ficar seguro e você, tranqüilo(a)?
Tomar a decisão de deixar seu cachorro é sempre muito difícil, porém às vezes é preferível deixá-lo em um local seguro, onde seja bem cuidado, a levá-lo numa viagem longa que possa estressá-lo ou correr o risco de estragar todos os seus planos de viagem. Assim, prefira deixá-lo com alguma pessoa da família, vizinho ou alguém de sua confiança.
Se isso não for possível, procure um hotel para cachorros, mas lembre-se de conhecer as instalações previamente; deve haver espaço suficiente para seu cachorro transitar e tomar sol. Para amenizar o estresse de mudança de ambiente, é aconselhável que você leve sua "caminha", comida e brinquedos. Não se esqueça também de que esses hotéis exigem que os cachorros a serem hospedados estejam com a vacinação em dia. Alguns hotéis também exigem a aplicação de tratamento preventivo contra pulgas e carrapatos. Lembre-se também de deixar um telefone de contato para o veterinário do canil/hotel, caso ocorra alguma emergências.O que você precisa levar Vamos juntos. O que eu preciso saber para viajar com meu cachorro?
Os animais de estimação não enfiam a cabeça em gibis, não ficam perguntando a cada 2 minutos "já estamos chegando?", nem derramam suco no banco de trás, mas também têm necessidades específicas durante a viagem, de forma que planejar é importante. Essas dicas que a Merial lhe dá podem ajudá-lo a ver se seu cachorro está pronto para ir só até a esquina ou viajar pelo mundo afora.
Antes de viajar
  • Primeiro verifique se é permitido o trânsito de cachorros no meio de transporte a ser utilizado.
  • Se você está viajando pelo Brasil, como precaução, anote o nome de um veterinário no local de destino. Para isso, basta clicar no Onde Encontrar. O guia online de serviços da Merial.
  • Certifique-se com o veterinário de que a carteira de vacinação do seu cachorro está em dia e peça-lhe orientação sobre como tranqüilizar seu cachorro em viagens mais longas e estressantes.
  • Familiarize o seu cachorro com a caixa de transporte de forma que ele se sinta em casa e seguro.
  • Durante o caminho da viagem, procure locais de parada em que animais são bem-vindos.
  • Tente não dar comida para o cachorro por cerca de 6 horas antes da viagem para minimizar as chances de enjôo no carro ou no avião.

O que você precisa levar
Dependendo do tipo de transporte e da duração da viagem, pense em levar o brinquedo predileto do seu cachorro. Convém levar também artigos para limpeza (inclusive pá e sacos plásticos), purificador de ar e limpa-carpete, comida e guloseimas, tigela para água e comida, colher, abridor de lata, artigos para pentear o pêlo, colchão ou cama familiar.Quando você viaja, você usa uma etiqueta na bagagem com seu nome, endereço e dados para contato em caso de extravio, não? Os cães também devem usar sempre uma identificação com nome e dados do proprietário para contato. Além disso, é importante que nessa identificação conste que seu cão é vacinado contra raiva.

Identificação
Quando você viaja, você usa uma etiqueta na bagagem com seu nome, endereço e dados para contato em caso de extravio, não? Os cachorros também devem usar sempre uma identificação com nome e dados do proprietário para contato. Além disso, é importante que nessa identificação conste que seu cachorro é vacinado contra raiva.

Segurança e conforto no carro
  • Verifique se o seu cachorro consegue entrar no carro com segurança. Na euforia de "dar uma voltinha", cachorros de costas compridas, tais como da raça dachshund, podem se machucar, tentando pular para dentro do carro. É mais seguro você colocá-lo direto no carro.
  • Se seu cachorro não está confortável nem costuma andar muito de carro, dê umas voltas perto de casa antes de começar a viagem. Vá a um parque que ele já conhece para que associe o andar de carro com uma experiência agradável.
  • Lembre-se de que, como passageiros, os cachorros podem se machucar grave e até fatalmente, mesmo em acidentes com o carro em baixa velocidade. Utilize uma caixa de transporte ou um cinto de segurança próprio para animais. Há vários tipos de cintos para cachorros no mercado.
  • Ao estacionar, procure um local com sombra. Não deixe seu cachorro sozinho no carro, mesmo que seja só por alguns minutos. Animais desacompanhados podem ser roubados ou até mesmo entrar em pânico quando se vêem sozinhos em ambientes estranhos. E, nunca deixe seu cachorro no carro sob altas temperaturas; bastam poucos minutos para que o carro fique tão quente, a ponto de causar insolação e desidratação. Temperaturas baixas podem levar à queda da temperatura (hipotermia), principalmente em cachorros muito velhos ou muito novos.
  • Nas paradas, reveze com os outros passageiros de forma que seu cachorro fique sempre na companhia de alguém. Abra bem as janelas para deixar entrar ar fresco, mas não muito, senão ele pode sair!

Segurança e conforto no avião
Tome todas as providências com bastante antecedência no caso de viagem com cachorros em avião e confirme-as 24 a 48 horas antes do vôo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do Serviço de Sanidade Animal, especifica procedimentos para trânsito doméstico e internacional de animais e as companhias aéreas exigem documentação específica sobre a saúde do animal. As companhias aéreas podem permitir que animais pequenos viajem no compartimento de passageiros se a caixa de transporte atender às especificações de bordo, ou então, você pode comprar uma caixa diretamente da empresa aérea. Consulte a companhia aérea para verificar normas e tarifas específicas. Essas informações são fornecidas nos sites das empresas aéreas.

Se seu cachorro estiver viajando como carga, não deixe de colocar uma etiqueta com o local de destino e dados para contato, além de instruções sobre fornecimento de comida e água. Pratos de comida e água devem ficar fixos na caixa de transporte. Possivelmente você vai ter de despachar seu cachorro na área de frete aéreo do terminal, além de ter de apresentar alguma documentação de saúde. Dê preferência a vôos diretos, ou seja, sem escala.

Parando durante a viagem
Viajar com um animal de estimação deixa a viagem um pouco mais longa. Tente manter as caminhadas e a alimentação que ele está acostumado. Saiba que mesmo cachorros calmos podem se comportar mal em ambientes estranhos. Coloque a coleira no cachorro antes de ele sair do carro e mantenha-o preso pela coleira o tempo todo até voltar para o carro e fechar a porta. Leve também a documentação sobre a saúde do cachorro, inclusive atestado de vacinação anti-rábica. Campings e hotéis que aceitam animais de estimação podem exigir a apresentação desses documentos.

Viagens ao exterior
Em caso de viagem internacional, verifique se seu cachorro atende todas as normas vigentes exigidas pelo Serviço de Sanidade Animal que controla e orienta as atividades da importação e exportação de animais no Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site do Serviço de Gestão da Vigilância Agropecuária http://www.dfasp.gov.br. Verifique também nas embaixadas ou consulados as exigências específicas de cada país de destino para entrada de cachorros.

Cuidados com os filhotes




No primeiro dia de vida os filhotinhos perdem um pouco de seu peso. Porém, eles devem ganhar de 5 a 10% do seu peso a cada dia, chegando ao dobro do peso do nascimento entre 10 e 14 dias de vida. Uma falha em ganhar peso pode indicar algum problema. Em caso de dúvida, consulte o Médico Veterinário.

Nos primeiros 20 dias de vida a única alimentação necessária é o leite materno. Deve-se ficar atento para verificar se a mãe permanece junto aos filhotes, amamentando-os adequadamente. Outro fator importante é garantir que todos estejam recebendo leite.

Filhotinhos muito pequenos podem ser rejeitados pela mãe ou pelos irmãos e podem necessitar de ajuda ou até mesmo de suplementos alimentares.

O desmame pode ser iniciado a partir dos 20 dias de vida para cães de raças grandes e a partir dos 30 dias para cães de raças pequenas. Para tanto, pode-se introduzir gradativamente, intercalando-se com a amamentação, ração própria para filhotes dividida em pequenas quantidades de 2 a 3 vezes ao dia.

O desmame definitivo costuma ser feito aos 45 dias de vida. Neste momento, os filhotes já estarão adaptados à ração, que deve ser administrada 3 a 4 vezes ao dia, de preferência no mesmo horário e local. Deixe água fresca sempre à disposição.

Até os 6 meses de vida recomenda-se manter a alimentação dividida em 3 a 4 refeições por dia. A partir de então, passe para 2 refeições ao dia durante toda a vida do animal. 


Cuidados Maternos


Verifique se a mãe lambe o filhote com freqüência, pois é assim que os filhotes se mantêm limpos, além de estimular os movimentos respiratórios, defecação e micção.

Uma mãe sempre presente evita que filhotes passem frio e estimula a docilidade dos animais.

Mães menos cuidadosas poderão precisar da ajuda dos proprietários que deverão verificar a temperatura dos filhotes e do ambiente onde eles se encontram de forma a aquecê-los adequadamente. Acariciar os filhotes com as mãos também ajuda a suprir uma ausência materna. 
 


Filhotes de cães e gatos nascem sem proteção imunológica, recebendo anticorpos protetores através do colostro materno (uma espécie de leite especial), durante as primeiras 24 a 48 horas de vida. Em condições normais, esta proteção persiste até ao redor do segundo mês de vida (em alguns casos, os filhotes podem permanecer com anticorpos maternos até completarem 4 meses de vida).

Assim, sob orientação do Médico Veterinário, pode-se iniciar a vermifugação preventiva da mãe antes do acasalamento. Os filhotes podem ser vermifugados ainda bem pequenos (ao redor de 15 dias de vida). Em geral, até completarem 2 meses de vida, os filhotes deverão ter recebido cerca de 2 a 3 doses de vermífugos.

Vale lembrar que a vacinação é um procedimento Médico e deve ser realizada pelo Médico Veterinário. Só ele é capaz de avaliar o filhote, sabendo o melhor momento de vaciná-lo, escolhendo ainda qual o protocolo ideal de vacinação para cada animal.

A vacinação é apenas o primeiro passo para o desenvolvimento da imunidade protetora contra doenças graves e fatais. Para que o filhote possa responder adequadamente ao estímulo da vacina, é importante que ele esteja em boas condições de saúde, livre de parasitas internos (vermes intestinais) e externos (pulgas, carrapatos, piolhos etc.), bem alimentado e longe de animais doentes que possam infectá-lo antes que desenvolva proteção.

A vacina Recombitek é uma vacina para cães que contém a exclusiva tecnologia recombinante tipo 3 contra a cinomose canina. É uma vacina de última geração, que permite imunizar cães de modo mais eficiente e seguro.

 

Febre Maculosa

A febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por uma bactéria (Rickettsia ricketsii) transmitida por carrapatos. O vetor desta doença é um carrapato, mais especificamente Amblyoma cajennense, também conhecido como "carrapato estrela" ou carrapato de cavalo. Além dele, outros carrapatos também podem transmitir a doença.

A transmissão da doença ocorre por meio da picada do carrapato infectado. A transmissão da doença pode se dar a partir de 4 a 6 horas a partir da fixação do carrapato na pele.

Nos seres humanos o surgimento dos sintomas da doença ocorre de forma súbita, acompanhado de febre alta, dores de cabeça e dores musculares. Geralmente no quarto dia surgem manchas róseas nas extremidades, em torno dos punhos e tornozelos, tronco, face, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés.
Um dos problemas mais graves no diagnóstico da febre maculosa está na semelhança dos seus sintomas iniciais (febre, dor de cabeça, etc.) com os de outras doenças mais comuns como a gripe. Isto faz com que as pessoas muitas vezes não procurem o tratamento adequado no início do processo, e a doença evolua para um quadro mais grave. Cerca de 80% dos indivíduos com forma grave, se não diagnosticados e tratados a tempo, evoluem para óbito. Saiba mais sobre febre maculosa em uma entrevista com a médica veterinária Dra. Silvia, clicando aqui.

Doenças transmitidas por carrapatos

Veja também: Meu cachorro está com carrapato. E agora?
Ciclo do carrapato
Doenças transmitidas por carrapatos
Ciclo do carrapato

A perda de sangue é uma questão importante quando se trata das infestações por carrapatos. As fêmeas de algumas espécies consomem mais de 8mL cada uma. Em alguns casos, as infestações por carrapatos atingem tal magnitude que os cachorros morrem por causa da perda de sangue ou por tornarem-se susceptíveis a outras doenças devido ao estado debilitado.
Os carrapatos podem transmitir várias doenças aos animais e aos seres humanos, podendo causar doenças graves e muitas vezes fatais. Dentre as mais comuns podemos citar a babesiose canina, a erliquiose canina, a doença de Lyme e a febre maculosa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Golden Retriever

RAÇA GOLDEN RETRIEVER




Origem: Inglaterra
Aptidões particulares: Cão de companhia, guia e de caça.
Esperança de vida: 12 anos
Tamanho do macho: 56 – 61 cm. aprox.
Peso do macho: 26 – 32 kg aprox.
Tamanho da fêmea: 51 – 56 cm.aprox.
Peso da fêmea: 25 – 27 kg aprox.
Padrão FCI: Número 111 – Grupo 8

HISTÓRIA

UM POUCO DE HISTÓRIA

Dentre os diversos esportes desenvolvidos pelo homem, um deles sempre se destacou: a caça. Em parte porque tem origem nos arquétipos relacionados com a procura pelo alimento no início da nossa história, e, possivelmente em parte pelo desafio do domínio da natureza e dos outros seres vivos. Neste sentido, a sociedade foi evoluindo, o que hoje pode ser discutido como moralmente ou politicamente correto, há pouco tempo e mesmo atualmente, em vários locais, se constitui em esporte tradicional e até de elite.
Neste aspecto, o cão sempre acompanhou o homem neste esporte, que para perseguir a presa, quer para buscá-la. Assim, estes esportistas não poupavam economias para desenvolver e aprimorar raças de cães que se adequassem mais às suas necessidades. No entanto, como os animais existentes nem sempre correspondiam a estas necessidades, passaram a realizar cruzamentos para obter um cão forte, de tamanho moderado, boa ossatura e com grande habilidade para buscar a presa e entregá-la na mÃo do caçador sem destruí-la. Além destas características, ainda deveria estar capacitado para enfrentar os mais diversos tipos de terreno, água, pântano ou matas fechadas. Os principais cruzamentos experimentais envolveram Setters, Spaniels de água e o Terranova, principalmente nos territórios do Reino Unido.
A partir destes experimentos surgiram os Retrievers, animais que se destacavam como excelentes cães de busca. Notabilizando-se pela excelente capacidade de resgatar presas abatidas ou perdidas. Foi nesse cenário que se iniciou o processo de desenvolvimento da raça Golden Retriever…

A ORIGEM DA RAÇA: A REALIDADE E A LENDA

Como outras raças caninas puras, o Golden tem ancestrais britânicos (seu nome, em inglês, significa: golden = dourado; retriever = aquele que resgata). Foi resultado de anos de cuidadosa e planejada seleção, realizada no século XIX por Sir Dudley Marjoriebanks – mais tarde o primeiro Lorde Tweedmouth – na Escócia, com o objetivo de criar um cão capaz de buscar o animal abatido e entregá-lo, intacto, a seu dono.
A história original sobre a raça foi refutada a partir de 1952, quando veio a público um manuscrito de Lord Tweedmouth contando como de fato teria ocorrido a seleção. A descoberta dos registros foi feita, segundo o “Complete Dog Book of American Kennel Club”, pelo sexto conde de Ilchester, sobrinho do Lorde, historiador e esportista.
A versão anterior sobre o aparecimento da raça, agora tida como lenda, conta que tudo teria começado com a suposta compra dos cães de um circo russo feita pelo Lorde Tweedmouth em Brighton, sul da Inglaterra, atraído pela esperteza, inteligência e pelo tom amarelado dos olhos daqueles cães de mais de 45 quilos, pelagem grossa e pesada e com cerca de 76 cm de altura. O Lorde interessou-se por dois deles, mas foi obrigado a comprar o grupo todo, composto por 8 cães. De Brighton, ele os teria levado para uma propriedade chamada Guisachan, na Escócia, onde caçava cervos. Mais tarde para reduzir o tamanho e melhorar o faro destes cães, teria feito um cruzamento com o Bloodhound.
Em seu livro, o Lord Tweedmouth – anotou detalhes da sua realização em Guisachan entre 1835 e 1890 – não menciona a compra dos cães de circo. Conta, porém, que adquiriu em 1865 o único exemplar amarelo, de uma ninhada de cães pretos encaracolados, chamado Nous, precisamente em Brighton, e o levou para Guisachan. Nous acasalou com uma Tweed Water Spaniel chamada Belle e daquela união nasceram quatro fêmeas: Ada, Primrose, Crocus e Cowslip. Por mais de vinte anos, o Lord trabalhou numa linhagem descendente de Cowslip, que fez seu primeiro cruzamento com outro Tweed Water Spaniel (de nome “Tweed”). Para manter a linhagem forte e melhorar as aptidões de caça, houve cruzamentos com dois Wavy-Coats pretos (“Sambo” e “Tracer”) e um Setter Irlandês (“Sampson”). Especula-se sobre uma possível utilização de um Bloodhound, mas não há como comprovar essa hipótese. A textura da pelagem dos cães era variada, assim como a cor, que ia do ruivo ao creme. Ocasionalmente, filhotes do canil do Lorde Tweedmouth eram dados a amigos e parentes. Algumas dessas pessoas criaram os cães e desenvolveram linhagens próprias. Os anos de seleção de tipo, cor e habilidade realizada em Guisachan resultaram na linhagem Ilchester, ancestral dos Goldens atuais.
Os Wavy-Coated Retrievers usados no desenvolvimento dos Goldens eram normalmente pretos e são os antepassados dos atuais Flat-Coated Retrievers. O Tweed Water Spaniel, um tipo de Water Spaniel da região do Rio Tweed, na Escócia, é uma raça extinta. Entretanto, há relatos de que era semelhante a um pequeno Retriever “cor de fígado” (algo entre marrom e amarelo).
Ao longo da Costa da Grã-Bretanha, os Water Spaniels eram encarregados de trazer comida para casa, graças a sua grande habilidade para o resgate. Conta-se que eram inteligentes, bons nadadores e possuíam grande desejo de trabalhar – como os Goldens.

RESUMO SEQÜENCIAL DOS FATOS

1890 – Levados por viajantes, os primeiros Golden Retrievers começaram a chegar aos EUA e Canadá.
1894 – O filho de Lord Tweedmouth e Lady, a sua Golden Retriever, emigraram para o Texas, passando pelo Canadá.
1903 – A raça é aceita pelo Kennel Club of England; são chamados de “Flat-Coats-Golden”.
1904 – Um Golden obtém o primeiro lugar numa prova de campo.
1908 – Culhan Brass e Culhan Cooper, descendentes diretos do plantel de Lord Tweedmouth, estão entre os primeiros exemplares de Golden exibidos em competição. Eles serão os ancestrais de quase toda criação atual.
1911 – Fundação do Golden Retriever Club of England. A raça é reconhecida.
1925 – O Golden faz suas primeiras exibições na França. O American Kennel Club registra o primeiro exemplar da raça, que antes era especificada simplesmente como Retriever com alguma anotação quanto à cor.
1927 – Primeiro registro como raça separada no Canadá.
1930/1940 – Os Goldens se popularizam nos EUA e se espalha pelo mundo.
1938 – Fundação do Golden Retriever Club of America.
1977 – Os primeiros três cães a alcançar o título de Campeão de Obediência do AKC são Goldens. O primeiro (Ch. Moreland’s Golden Tonka) é fêmea. Hoje a raça está muito difundida na Austrália, Bélgica, Holanda, Suécia, Noruega, Canadá, Japão e, sobretudo, nos EUA.

RAÇAS RELACIONADAS

•  Flat-Coated Retriever – Pensa-se que seja o antepassado direto do Golden Retriever, embora seja mais esguio e tenha um temperamento mais jovial, quase como o do Setter.
•  Chesapeake Bay Retriever – Este cão resultou do cruzamento da raça do Cão Lesser de St. John com os cães de caça americanos da região.
•  Retriever do Labrador – Outro descendente do Cão Lesser de St. John, partilha com o seu parente distante, o Golden Retriever, uma função de trabalho e uma personalidade semelhante.
•  Curly-Coated Retriever – Atualmente bastante rara, esta raça foi levada para o Reino Unido por pescadores de bacalhau. A sua pelagem é de cão de água, formada por pequenos caracóis à prova de água.
•  Terra Nova – Descendente do Greater da Terra Nova ou Cão de St. John é uma raça grande e alegre, ainda utilizada para trabalho de auxiliar na água.

O GOLDEN

A RAÇA

Robusto, de pelagem dourada e expressão meiga, o Golden Retriever conquistou multidões com suas qualidades.
Tornou-se um dos cães de família mais criados em diversos países, onde o porte grande é apreciado para fazer companhia não só dentro de casa, mas também em passeios, e por proporcionar maior resistência às brincadeiras nem sempre delicadas das crianças, exigindo, em contrapartida, uma docilidade excepcional.
A sua popularidade lhe dá nada menos do que o primeiro lugar em filhotes mais registrados na Argentina, segundo lugar no Japão e terceiro na Inglaterra. Nos EUA, país onde reside o maior número de cães desta raça, ficou na terceira posição em 2006, no Brasil está entre a 3 raças com maior número de registros em 2008 e 2009.

INTELIGÊNCIA E ÍNDOLE

Destaca-se como uma das raças mais obedientes e dispostas a servir o homem. Não é por acaso que o livro “The Intelligence of Dogs”, de Stanley Coren, o cita como a quarta raça mais adestrável para obediência, entre as 133 analisadas.
Muito observador, associa causa e conseqüências e tem facilidade para compreender o que queremos dele. Manso e de boa índole faz amizade com todos, sendo afetuoso com estranhos, outros cães e até mesmo com gatos. Silencioso, só late eventualmente para dar o alarme caso escute algum ruído estranho.

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO

O Golden se adapta ao estilo de vida do dono com grande facilidade, inclusive a locais pequenos, como apartamentos. Em grandes centros urbanos como Buenos Aires, São Paulo, Rio de Janeiro aparece vivendo em apartamentos com grande freqüência com ótima adaptação. Em casa procura a proximidade dos familiares, porém sem ficar solicitando atenção o tempo todo. Consideramos que o contato do dono, o carinho e a atenção, ao lado de passeios diários são fatores críticos para o sucesso da adaptação do golden à vida de apartamento nas cidades. Deita-se num canto e intercala a observação atenta do movimento ao seu redor com breves cochilos. Mescla a esse lado tranqüilo outro, cheio de vida, e assim acompanha o ritmo do momento. Disposto à atividade e com uma resistência física de dar inveja aos atletas, adora acompanhar em longos passeios. Não pode ver um lago, mar ou piscina sem entrar, sendo exímio nadador.
Extremamente paciente com as crianças, é um perfeito “tio”. Agüenta as brincadeiras mais estabanadas sem perder o bom humor.
Outra prova das excepcionais qualidades do Golden é fazer parte do seleto grupo de raças caninas indicadas para as complexas tarefas de guia de cegos, auxiliar na terapia a doentes físicos e mentais, resgate de desaparecidos entre outras.

O filhote

O filhote deve ter aparência robusta, focinho forte com “stop” (ponto de encontro da testa com o focinho) bem definido. Os olhos devem ser cor marrom escuro e a trufa (nariz) bem preta. A mordedura deve ser em tesoura. Deve ser alegre e brincalhão, nunca assustado. Deve ter as patas paralelas e se movimentar com firmeza. Evite um filhote que treme ou tente morder quando o observador chega perto. Peça pelo menos o laudo de displasia coxofemoral dos pais e certifique-se que no resultado seja discriminado “autorizado para reprodução”.

Tamanho

Machos adultos de 56 a 61 cm e fêmeas de 51 a 56 cm. Pelo padrão AKC – American Kennel Club, machos de 58,4 a 60,9 cm e fêmeas de 54,6 a 57,1 cm, devendo ser desqualificados caso apresentam uma variação de 2,54 cm para mais ou menos que o estabelecido.

Cor

Qualquer tonalidade de dourado ou creme, nunca vermelho ou mogno. Alguns fios brancos na porção anterior do peito são permitidos.
Aparência Geral: simétrico, balanceado, ativo, poderoso, de movimentação fluente e alegre, com a linha superior de nível, íntegro com expressão afável.
Características: obediente, inteligente, e uma vocação natural para o trabalho.
Temperamento: afável, amigo e confiante.
Cabeça e crânio: balanceada e bem cinzelada, crânio largo sem ser grosseiro, bem articulado com o pescoço, focinho poderoso largo e profundo. O comprimento do focinho é igual ao do crânio. Stop definido e trufa preta.
Olhos: inseridos bem separados, marrom-escuro, rima das pálpebras, escura.
Orelhas: Tamanho moderado, inseridas quase no nível dos olhos.
Boca: maxilares fortes, com mordedura em tesoura, perfeita, regular e completa, isto é, os dentes superiores se sobrepõem aos inferiores, encaixando-se com os da mandíbula.
Pescoço: de bom comprimento, musculoso e sem barbelas.
Anteriores: membros retos, com boa ossatura, ombros bem articulados, escápulas longas, com úmeros de comprimento igual, apoiando as patas dentro da projeção vertical do corpo.
Tronco: balanceado e curto, peito profundo. Costelas bem arqueadas. Linha superior de nível.
Posteriores: lombo e membros fortes e musculosos, pernas bem constituídas e joelhos bem angulados. Jarretes bem curtos, visto por trás, retos e corretamente direcionados para frente.
Patas: redondas como as do gato.
Cauda: inserida e portada no nível do dorso, alcançando o nível dos jarretes sem enroscar na ponta
Movimentação: poderosa com boa propulsão e os membros anteriores trabalhando com os posteriores em planos paralelo. Andadura de passos largos e livres, sem indícios de movimentação com ação elevada nos anteriores.
Pelagem: dupla, reta ou ondulada, bem cheia e densa. Subpêlos resistentes à água.
Cor: qualquer tonalidade de dourado ou creme, nem vermelho, nem mogno.
Talhe: altura na cernelha, para machos, de 56 a 61 cm e para fêmeas de 51 a 56 cm.
Base dos dados técnicos Padrão CBKC n: 111 de 30/4/94
(tradução padrão FCI – Federação Cinológica Internacional n: 111 de 24/6/87),
exceto os mencionados como do AKC.

DOENÇAS QUE PODEM ACOMETER A RAÇA

PROBLEMAS HEREDITÁRIOS

A maioria dos cães de todas as raças pode ter vida sadia e longa desde que sejam bem tratados não só na alimentação, afeto como também visitando regularmente um veterinário.
Contudo, por melhores que sejam os cuidados ainda assim podem ser vítimas de problemas adquiridos e congênitos, assim como os seres humanos.
Estes problemas variam de doenças de pele a viróticas, de alergias ao câncer. Além destes as raças puras, fruto de considerável grau de consangüinidade podem apresentar problemas hereditários.
O Golden Retriever não é exceção e infelizmente os problemas se multiplicam conforme o aumento da popularidade da raça e procriação indiscriminada. Alguns dos problemas de hereditariedade relativamente freqüentes que podem encontrados em Goldens:

DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS

Catarata hereditária, atrofia retiniana progressiva, entrópio e ectrópio são problemas que podem afetar a raça, sendo a catarata a mais encontrada. As Cataratas são definidas pela opacidade dentro da lente ocular (cristalino). Pelo menos um tipo de catarata hereditária aparece em idade precoce e afeta Goldens, podendo progredir até mesmo com a perda total de visão. Existem também cataratas não-hereditárias, mas é extremamente difícil diferenciar uma da outra. Problemas de vista menos comuns atualmente, tais como Entrópio e Ectrópio (pálpebras viradas) são más formações nem sempre hereditárias que resultam numa irritação ocular acarretada pelo constante atrito dos cílios com a córnea. Uma cirurgia pode ser necessária para corrigir estes problemas, sendo um procedimento razoavelmente simples. Exames oftalmológicos idealmente devem ser feitos anualmente por um veterinário especializado, até pelo menos os oito anos de idade, pois problemas congênitos oculares também podem se desenvolver durante os estágios de envelhecimento.

DOENÇAS DO CORAÇÃO

A doença hereditária, muito comum é a estenose aórtica. Todos os animais de procriação devem ser examinados por um cardiologista veterinário. Se um “sopro” for detectado por ausculta é necessário realizar exames adicionais como eletrocardiograma e ecocardiograma. Contudo, até mesmo quando os resultados são negativos, não se exclui a possibilidade de uma doença de coração. Algumas formas suaves hereditárias podem ser indetectáveis, exceto em autópsia.

DOENÇAS NEUROLÓGICAS

Os retrievers em geral são mais suscetíveis a tumores. Estes costumam ocorrer em idades mais avançadas, mas também podem surgir em cães mais jovens, provenientes de fatores genéticos. Como no caso do ser humano, os tumores podem ser benignos ou malignos. Os tumores neurológicos implicam quadros mais graves, na maioria das vezes acompanhados de convulsões e/ou alterações comportamentais do cão. Somente um veterinário especializado poderá avaliar e diagnosticar estes casos, pois requer exames e tratamentos específicos. Já as epilepsias nem sempre são hereditárias e as crises acometem o cão geralmente durante o sono ou descanso. Os sintomas são espasmos musculares, incontinência urinária ou/e movimentos natatórios. Pode ser um quadro sem gravidade, proveniente de fatores externos (produtos químicos, por ex), porém só o veterinário terá condições de fazer essa avaliação.

DISPLASIA COXOFEMORAL E DE OMBROS

A displasia coxofemoral (DCF) tem-se destacado ao longo dos anos como a patologia mais estudada pela medicina veterinária ortopédica e disseminação congênita através de vários genes (mais de 100) mais a relação com a displasia de cotovelo são os temas dos estudos mais recentes que se concentram nos cães, sendo que as pesquisas envolvendo gatos representam apenas uma pequena parte destes estudos (Maki et al., 2000).
Histórico Inicialmente descrita por Schnelle em 1930 (Smith, 1997), a displasia coxofemoral (DCF) teve seus primeiros estudos realizados em cães da raça Pastor Alemão, sendo que 40% dos animais avaliados apresentavam a doença sendo que até então acreditava-se que sua ocorrência em gatos era rara (Schnelle 1954). Posteriormente demonstrou-se que cães de pequeno porte, gatos e outras espécies como as chinchilas também apresentam DCF (Riser, 1974).

A Articulação Displásica

A DCF é descrita como a má formação das estruturas articulares com graus variáveis de luxação, afetando machos e fêmeas em igual proporção podendo estar presente em uma ou ambas as articulações (Henricson et al., 1966). é causada por um fator poligênico recessivo (Montgomery, 2000) com lesões agravadas por fatoresambientais desfavoráveis como terrenos em declive e pisos lisos. O excesso de exercícios com sobrecarga muscular também contribui para o agravo dos sintomas (Bennett e May, 1995). A displasia é uma doença genética que causa degeneração das estruturas articulares gerando graus diversos de artrite e artrose o que causa uma grande sensibilidade dolorosa e devido à luxação que ocorre em graus variáveis, o animal pode chegar a ficar completamente paralisado. O primeiro passo para o desenvolvimento da artrite é uma lesão na cartilagem articular devido a uma anormalidade biomecânica por um desenvolvimento defeituoso hereditário, da articulação coxofemoral. Não é possível prever quando um cão displásico começará a apresentar sinais clínicos de claudicação devido à dor. Existem muitos fatores ambientais com a ingestão excessiva de alimentos calóricos, o nível de exercícios a que o animal é submetido e o tipo de piso em que vive são fatores que agravam a doença.

Exame Radiográfico

A incidência padrão, adotada pela OFFA (Orthopedic Foundation For Animals – EUA), para o exame radiográfico é a ventrodorsal com os membros paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, com rotação medial de forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares (Kealy e Mcallister, 2000). Para realização deste exame é necessário o uso de sedação para proporcionar ao animal um grau de relaxamento muscular adequado, evitando assim, um posicionamento incorreto (Sommer e Griecco, 1997). Os animais avaliados devem ter idade mínima de 24 meses e o grau de lesão é dado através da avaliação morfológica das estruturas articulares e da mensuração do índice de Norberg (Douglas e Willianson, 1975). Os sinais radiográficos comuns a todas as espécies são o raseamento acetabular, incongruência entre a cabeça femoral e o acetábulo com graus variáveis de luxação, deformação da cabeça e colo femoral e sinais de artrose nos casos crônicos (Kolde, 1974).
Os procedimentos de avaliação diferem um pouco, o Golden Retriever Club of América reconhece a validade de vários tipos de classificação e encoraja todos criadores de Goldens Retrievers a determinarem a saúde de conformação dos quadris para qualquer animal potencialmente procriador.

Classificação mais comumente usada no Brasil:

A – HD – sem sinais de displasia coxofemoral
B – HD +/- articulações coxofemorais próximas do normal
C – HD + displasia coxofemoral leve, discreta subluxação – ainda permitida a reprodução.
D – HD + + displasia coxofemoral moderada.
E – HD + + + displasia coxofemoral severa, subluxação evidente acompanhada de osteoartrose
Cães displásicos das classes D e E não devem ser usados para procriação, mas podem ter uma vida útil, longa e feliz. Os de classe C somente devem ser cruzados com animais de classe A ou se possível também evitar a procriação. Muitos Goldens com displasia não mostram sinais externos ou sintomas até atingirem entre 7 ou 8 anos de idade quando a tonificação muscular diminui e o uso da articulação se torna mais notável.

Informações Gerais

A Orthopedic Foundation For Animals (OFFA), uma instituição sem fins lucrativos, foi criada em 1966 para padronizar o exame radiográfico das articulações coxofemorais e de cotovelo. As radiografias avaliadas pela OFFA seguem o protocolo recomendado pela associação Americana de Medicina Veterinária. Esta análise é mundialmente aceita para detecção de displasia coxofemoral e de cotovelo sendo a OFFA a única instituição credenciada pela FCI para tal exame. Existe uma tendência mundial para que em qualquer competição ou exposição internacional seja exigido que o animal seja submetido a sua análise.

Radiação e Segurança

O exame radiográfico não apresenta riscos ao animal ou às pessoas envolvidas desde que sejam seguidas as recomendações de proteção radiológica adequadas.

CUIDADOS E DICAS

Focinho

A) Manchado
É preto, porém durante os meses de inverno a pigmentação pode-se tornar rosada. Use tabletes de carbonato de sódio e potássio pode evitar este “desbotamento”. Cães que passam muito tempo fechados, sem exposição ao sol, podem apresentar manchas claras. Por isso mudar para um local com mais luz do sol pode ser saudável.
B) Ressecado
Passe uma fina camada de vaselina para umedecê-lo e deixá-lo brilhante. Aparar os “bigodes” é opcional.

Olhos

Para limpar secreções use algodão, gaze ou até mesmo um lenço umedecido NÃO USE AGUA BORICADA, apenas soro fisiológico. Caso esta secreção esteja acompanhada de material espesso ou purulento leve ao veterinário.
Lacrimejamento
Marca de lágrimas embaixo dos olhos. O uso repetido de removedores especiais, que contêm uma quantidade segura de clareador poderá eliminar as manchas, e também pode ser usado na descoloração de cotovelos e áreas que foram lambidas freqüentemente.

Dentes

Devem ser limpos pelo menos uma vez por mês com higienizadores dentários. Isso removerá o tártaro e ajudará a preservar as gengivas e a boca saudável. A redução das manchas amarelas pode ser feita usando um pó dental ou pasta de dente para cães e uma escova dentária de hastes duras.

Orelhas

São sensíveis e muito importantes. Qualquer descuido pode causar sérios danos e ser extremamente doloroso para seu animal. Os pêlos do canal auditivo devem ser aparados. Recomenda-se usar uma tesoura de ponta curva para evitar machucados. Use uma gaze enrolada ao dedo com óleo mineral ou qualquer outro produto específico para limpezxa de ouvidos (basta pedir nos petshops) e limpe cuidadosamente a orelha de seu cão. Caso note secreção preta ou marrom poderá estar com uma otite externa, procure então seu veterinário e peça orientação.

Pelagem

O pelo é grosso e uma pelagem com diferentes espessuras e comprimentos. A quantidade de pelos no pescoço freqüentemente aparenta um pescoço menor do que realmente é. Algumas pelagens são mais onduladas do que outras. Escove se cão com uma “rasquiadeira” duas a três vezes por semana e em seguida passe um pente de aço para a retirada dos pêlos velhos ou soltos e ajudar no crescimento dos novos pelos. Não se deve “tosar” o golden, exceto para pelos próximos à região genital, neste caso pode ser realizada uma “tosa higiênica”, neste caso é necessário solicitar a um tosador experiente. O “triming” pode ser feito para exposições ou situações especiais, este procedimento não é realizado em petshops e precisa ser feito por profissional especializado.

Unhas

Cortar as unhas quando estiverem bem longas, mas com pouca freqüência. Aconselhamos cortar no veterinário e sob sedação porque podem sangrar e infeccionar se forem cortadas de forma inadequada. Unhas compridas incomodam seu cão, mas tome cuidado porque existe uma veia próxima a unha, que não deve ser lesada.

Banhos

Temos costume de banhar nossos goldens 1 vez por semana, mas na maior parte será suficiente uma vez ao mês, principalmente se permanecer em locais abertos. Existem muitas marcas de xampus e condicionadores em pet shops, experimente várias até encontrar a ideal para o tipo de pele do seu golden. Também existem xampus contra caspas e pulgas, caso seu Golden apresente estes problemas. Ensaboe e massageie bem a pele e o pelo enxaguando logo em seguida. Repita a operação e lembre-se de tirar todo o xampu da pelagem. Use o condicionador e deixe agir entre dois e cinco minutos. Se o animal apresentar perda de pelos, logo após o banho descontinue o uso dos produtos escolhidos. Seque bem a pelagem usando uma toalha para tirar o excesso de água e depois use um “soprador” (melhor vento frio para secar). Quando estiver quase seco use o secador e penteie acompanhando o sentido que o pelo cresce.

Pulgas e carrapatos

Proteja com produtos preventivos de aplicação mensal ou bimensal, que além de fácil manuseio, garantem eficiência no combate e controle de pulgas e carrapatos. Há vários produtos no mercado, peça a orientação do seu veterinário.

DEVO TER UM GOLDEN?

Muitas pessoas acreditam que ter um Golden Retriever é algo muito simples, que pode ser escolhido e comprado como um brinquedo numa prateleira de loja através de uma simples pesquisa de mercado (e se possível levar vantagem no preço!) e que não requer grande dedicação…
Ledo engano!
Além daquela carinha linda de filhote peludo com jeito de “urso”, há muito mais incluído no “pacote” ao se adquirir um cãozinho. Um cão é alguém que participará da família por longos anos (doze, quinze anos, ás vezes mais…), portanto, é preciso que se avalie com muito cuidado se devemos ou não assumir essa responsabilidade.
Aquele lindo e ágil filhotinho se tornarâ um cão adulto (talvez sem o mesmo charme infantil) e depois um velhinho que vai requerer cuidados redobrados, principalmente com a saúde. O dono deverá estar presente e dar carinho em todas as fases de sua vida. Alguém que dedicou a vida a ser seu companheiro fiel não poderá jamais ser desprezado no final da vida, justamente quando mais precisará de você.
Como tudo na vida, ter um cão pode proporcionar enormes alegrias e muitos momentos felizes, mas também custos, e não apenas financeiros…
Os benefícios são inúmeros: é a criatura mais fiel que um ser humano pode ter ao seu lado. Está sempre pronto a dar carinho, fazer companhia e jamais mente para seus donos: é sincero em todas as emoções que expressa.
Lembre-se: as crianças crescem e se tornam independentes. O cãozinho é alguém que sempre dependerá de você e que espera receber cuidados e carinho incondicionais. Por isso, antes de se decidir a ter um cão pense muito bem nos vários aspectos de sua vida que poderão ser alterados com a presença desse membro especial da família.
Selecionamos abaixo vários itens que devem ser levados em conta.

A ADAPTAÇÃO DO FILHOTE EXIGE MUITA PACIÊNCIA: VOCÊ TEM?

O cãozinho precisará começar a ser educado assim que chegar à nova casa. Este processo requer paciência e tempo.
O filhote é como uma criança que deve aprender desde cedo o que é certo e o que é errado. Se ele não for bem educado no início pode se tornar um adulto inconveniente.
Mas, por mais que se ensine, ele irá “aprontar algumas confusões” quando bebê, afinal, ninguém nasce sabendo o que é certo ou errado.
Ele precisará aprender onde fazer suas necessidades e, com certeza, vai errar nas primeiras vezes e você terá de arcar com o risco das tentativas frustradas do filhote: não espere que seu tapete jamais seja maculado: é pedir demais.
Ele irá roer objetos e deve ser corrigido com firmeza, mas, sem agressão. Com certeza fará muitas artes enquanto bebê e exigirá muita paciência dos donos.
Também como a criança, o filhote tende a levar tudo à boca devido à troca da dentição. Algumas vezes, além dessa necessidade natural, filhotes com personalidade mais forte usam este tipo de atitude para testar a liderança do dono. Cão e casa arrumada: esta combinação raramente dá certo…

O CÃO DEVE PARTICIPAR DA VIDA DA FAMÍLIA!

É essencial que o cão participe da vida dos donos, inclusive dos passeios. Os cães não requerem apenas água e ração: como todo ser vivo precisam de atenção e de carinho. Mesmo quando o cão é grande demais para ficar dentro de casa, é necessário que o dono dedique tempo a ele. Tempo para brincar, passear, enfim, para se divertirem juntos.

SAÚDE E GASTOS

Para que seu cãozinho seja saudável é imprescindível que se faça visitas regulares ao veterinário para manter as vacinas em dia, verificar a vermifugação e fazer os exames de rotina.

FILHOTE DE PRESENTE A UMA CRIANÇA: CUIDADO!

Ninguém discute o fato de que o cão é um ótimo companheiro para as brincadeiras infantis e que pode se revelar o melhor amigo da criança. Mas, algumas precauções devem ser tomadas para que essa parceria dê certo. As crianças (salvo raras exceções) NÃO cuidarão do cão. Quem cuida do animalzinho são os adultos. Além disso, ela não tem poder de comando para educar um filhote, pois, ela própria ainda está sendo educada.
Se você decidir ter um cão em casa conscientize-se de que toda a responsabilidade por seu bem-estar – alimentação, idas ao veterinário, passeios diários, limpeza das necessidades – é sua. Seu filho que está na infância ou adolescência não vai se ocupar dessas tarefas, por mais que ele lhe jure que fará tudo isso diante do filhotinho na vitrine de um “petshop”.
Por mais que uma criança queira um cão, sabemos que elas tendem a encarar o animalzinho como um brinquedo. Mas, ele não é uma bicicleta ou boneca que se encosta num canto da casa quando cansamos de brincar: é um SER VIVO.

JAMAIS COMPRE UM CÃO POR IMPULSO!

O cão não é uma roupa que pode ser trocada se ficar grande ou pequena demais. Aquela linda bolinha de pêlos que você está vendo no canil vai crescer. Você sabe o tamanho do seu futuro amigo quando adulto?
Antes de se comprar um cão é preciso fazer um bom trabalho de PESQUISA SOBRE A RAÇA mais adequada ao seu temperamento, estilo de vida, espaço, disponibilidade de tempo e de recursos.

VOCÊ ESTÁ MESMO PRONTO(A) PARA TER UM GOLDEN?

Você acha que pode lidar com todas as questões levantadas acima?
Conseguiu se imaginar nas situações descritas?
Encontrou saída para todas elas e estã louco para ter um golden?
Então você parece um ótimo candidato a “pai” ou “mãe” de um filhote!
Informações extraídas do site do Canil Golden Sunset Kennel !

Rottweiler

A RAÇA ROTTWEILER

Rottweiler
Rottweiler
Origem: Alemanha
Aptidões particulares: Cão de companhia, polícia

Esperança de vida: 10 anos

Tamanho do macho: 61 – 68 cm. aprox.

Peso do macho: 45 – 54 kg aprox.

Tamanho da fêmea: 56 – 63 cm. aprox.

Peso da fêmea: 42 – 50 kg aprox.

Padrão FCI: Número 147 – Grupo 2

História do Rottweiler segundo o Criador:

(feito á pedidos :D )Na era do Império Romano por volta de 74 D.C, suas legiões realizaram uma invasão ao sul da Alemanha; nesta incursão bem sucedida, tais legiões levavam cães que faziam importante trabalho de pastoreiro de gado, guarda de acampamentos e também de prisioneiros.
Eles surgiram em uma cidade conhecida pelos romanos como Arae Flaviae, importante pólo administrativo e social da época. Com o passar do tempo a cidade se desenvolveu, seus prédios foram cobertos por telhas artesanais vermelhas e por esta razão passou a ser denominada Rotwill, que quer dizer Vila Vermelha, mais tarde passou a ser chamada e conhecida por Rottweil.


Rottweiler
Entre 250 e 260 D.C os conquistadores romanos foram expulsos por tribos locais que destruíram as edificações ali existentes.
Esquecidos, permaneceram alguns cães que treinados para defenderem suas casas até a morte, devem ter sucumbidos. Os sobreviventes foram envolvidos em atividades de criação de gados e apoio a outros serviços.
Rottweil prosperou, tornou-se um grande mercado atraindo boiadeiros, fazendeiros e comerciantes. Até este momento, a raça era conhecida pelo nome de MTZGERHUND. Eram utilizados para condução de gado e também para assegurar o retorno do dinheiro arrecadado com a venda do rebanho, já que nenhum lugar é mais seguro que a coleira deles; ninguém arriscaria mexer no pescoço dos valentes cães de guarda.
Por todos estes atributos, houve um crescente respeito pelos cães de açougueiro e os criadores locais começaram a cruzá-los seletivamente.
O nome Rottweiler foi atribuído para distingui-los de outros cães de seu tipo, porém considerados inferiores.

Rottweiler
Rottweiler
Nesta época o Rottweiler era útil para tracionar charretes e conduzir tambores de leite, continuando desta forma até 1800, quando a ferrovia assumiu o transporte de gado e de leite; e os cães foram substituídos por burros.
Em 1982, surge o primeiro registro de um Rotweiler sendo apresentado em uma exposição de cino-filia, em Heibronn. Com a perda da utilidade e popularidade, o Rotweiler decresceu ao ponto de no início do século quase chegar a extinção.
O interesse pelo Rottweiler voltou a acontecer no norte da Alemanha, ao invés do sul, de onde surgiram. Esse interesse veio por causa de suas virtudes, como o trabalho de polícia. O clube alemão do Rottweiler (ADRK), foi fundado em Heidelberg, em 13 de janeiro de 1907. O ADRK tounou-se vinculado a Associação Alemã de Cães Policiais, que incluiu a raça da relação das apropriadas para a realização do trabalho de cão policial.
Em 1921, foi criado o clube geral de Rottweiler (Allegemeiner Deustcher Rottwieler Klub – ADRK) que tinha como lema: “Criação de Rottweiler” e “Criação de cães de trabalho”.
A raça foi reconhecida pelo Kennel Club em 1930 e pelo Kennel Clu Grã- Bretanha em 1936.
Rottweiler
Rottweiler

Caracteristicas da raça

Rottweiler
Rottweiler
País de origem: Alemanha
Nome do cidade de origem: Rottweil
Utilização: tração, guarda e boiadeiro
Pelagem: média e longa
Cores: preto com marcação em castanho
Temperamento: pacífico e amigável
Relacionamento:
Difícil com outros cães
Com crianças são ótimos
Com os donos são excepcionais
Rottweiler
Rottweiler
Altura:
Macho – 63 a 64 cm
Fêmea – 60 a 61 cm
Peso:
Macho – 50 kg aproximadamente
Fêmea – 42 kg aproximadamente
Guia completo da raça (Rottweiler)

Informações extraídas do Site do Canil Von Miglioli.

Clique em um dos links abaixo para adquirir um filhote:
Rottweiler
Rottweiler
Canil Von Miglioli;
Canil Von Norden;
Canil Rottweiler Von Rottssel;
Canil Von Olívio;
Canil Di Ferraresi;
Canil Von Germanisch;
Canil Kaiserland;
Canil Morada dos Lobos;
Canil Crioulos de Minas.

Husky Siberiano

RAÇA HUSKY SIBARIANO

Husky Siberiano
Origem: Croácia
Aptidões particulares: Cão de companhia e de trenó.
Esperança de vida: -
Tamanho do macho: 53 – 60 cm. aprox.
Peso do macho: 21 – 28 kg aprox.
Tamanho da fêmea: 50 – 56 cm. aprox.
Peso da fêmea: 15 – 23 kg aprox.
Padrão FCI: Número 270 – Grupo 5

A RAÇA

O Husky Siberiano é um cão de trabalho de porte médio e originando a única função dele puxar o treno.
Criados por povos nômades ,ele não tem senso de propriedade territorial … sendo assim nao preenche qualquer função de cão de guarda.
Gostando de liberdade e amplos espaços sem cercas – lê deu o atributo , de ser um cao “fujão”.
Cães criado em matilha e família, ele mantive a docilidade e afeto a pessoas -mas ele não gosta ficar muito tempo sozinho.
A família humana sempre e visto como a matilha e companheiros , sendo uma mão firme de todas
São aconselháveis para manter ele como menbro e não como “leader”  O temperamento muito dócil e oriundo da criação dos nômades – afinal os cães eram a condução mais importantes – filhotes foram criados junto com as crianças dentro dasHusky Siberiano tenders.
Ao contrario de muitos comentários – o Husky e muito ligado ao dono ,porem aceita mudança da familia sem apresentar grandes problemas, desde que ele encontra novamente uma matilia / família,incluido o “lugar dele” na hierarquia De temperamento independente, não deve se esperar a obediência da escola tradicional , porem na base de parceria o Husky e capaz de extrema performance em competições, esportes e atividades. Esta parceria – contato entre as pessoa e o cão- se faz necessário para o seu
trabalho original – de puxar trenó. Afinal sem um poucinho de obdencia, o trenó puxado por eles não iria para lugar algum – sendo apenas dirigido pelo comando de voz…..
Apesar de não constar nas listas das raças mais inteligentes , e capaz aprender coisas , sem ser ensinado – abrir portas para ambos os lados ja e convencial… abrir porta de geladeira ………….
Fazendo interder o que queremos do nosso Siberiano , ele fará com certeza , sem cansaço.
Enfim, ele requer a atenção do dono – ate poderá ser ciumento!
A pessoas estranhas ou visitas em casa o Husky geralmente se comporta com curiosidade Porem reservada. Não apresenta nem um sinal de agressividade.Crianças são bem tolerados .
Levando – alem da beleza natural – o temperamento em consideração
Teremos um amigo e companheiro a vida toda!!

Padrão da Raça

Os padrões foram escritos através dos primeiros pessoas interessados  numa certa seleção
De um numero de cães da mesma tipicidade e caráteristicas  e  geralmente para exercitar uma certa função de trabalho especifico.
Nestes primeiros “padrões” descreva se as semelhanças da maioria dos cães disponíveis em questão , escolhidos para esta função , sendo altura, movimentação, cabeça, pelagem,cores
…e, também o  temperamento.
Este “padrão”, uma vez aprovado pela FCI ( Federação Cinológica Intenational )
Husky SiberianoAtravés de solicitação do país de origem, será registrado e publicado.
Qualquer alteração são processos muito demorados e precisam ser avaliados pelas entidades e criadores autorizadas de cada raça especifica.
Os padrões originalmente são editados na língua do país origem da raça e em francês – língua oficial da Bélgica – matriz da FCI.
Traduções para outras línguas e a responsabilidades de cada entidade associado, membro da FCI, em nosso caso a CBKC.
Voltamos ao nosso caso: Por que o padrão?
Já imaginarmos, que cada pais/região criasse um Husky como bem entende?
Provavelmente cada uma criava os cães da mesma raça conforme gosto e preferéncia pessoal, com tipicidade diferente. Isto resultara numa mudança da raça no mundo inteiro.
Lembramos, que cada raça tem alguma funcionalidade e qualidades / temperamento desejáveis escritos no “padrão”, mas também os indesejáveis, sendo estes podem mudar
A raça completamente, em nosso caso : Huskies muito pequenos, leves,extremamente pesados ou grandes, pelagens muito finas e longas , mudanças de temperamento, e não
Se fala em eventuais resultados de mestiçagens com outras raças parentes ou parecidos.
Resumo:
O padrão internacional se faz necesário para podermos manter aquela especifica raça idêntica – sendo usada na função especifica ou não – no mundo inteiro! O Husky Siberiano criado não Austrália terá as mesmas caráteristicas como no do Brasil ou dos Estados Unidos (pais de origem) . Já imaginarmos, se os nossos Huskies em algumas anos se apresentem lindos e bonitos, mas não servem mais para cumprir a função deles – a de puxar o treino? Freqüentemente se ouve as palavras de envolvidos, Srs.juizes de exposições de beleza, criadores e entendidos : “…. mas isto ou aquilo  não e conforme o padrão ! Certamente teremos margens de interpretação do padrão …… mas, o padrão da raça Husky Siberiano e bem claro na definição – e um cão de trabalho!

Segue o Padrão official:

Reconhecido pela FCI / Fédération Cynologique Internationale ( Padrão 270)publicado e traduzido através  da CBKC- CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA  (24.01.2000), pertence ao grupe 5 – Spitz e tipos primitivos,Cães nórdicos de trenó .País de origem e reconhecido : Estados Unidos da América, origem dos primeiros cães Sibéria/Rússia.
As características  mais importantes do Husky Siberiano são seu tamanho mediano, ossatura moderada, proporções bem balanceadas, movimentação livre e fácil, pelagem apropriada, cabeça e orelhas agradáveis, cauda correta e boa disposição. Qualquer excesso de ossatura ou peso, movimento restrito ou desajeitado, pelagem longa e áspera devem ser penalizados. O Husky Siberiano nunca tem um aspecto tão pesado ou grosseiro a ponto de sugerir um animal de carga, nem tão leve e frágil, sugerindo um animal de corrida. Em ambos os sexos, o Husky Siberiano revela grande resistência. Acrescentam-se às faltas já mencionadas as faltas estruturais comuns a todas as raças que são indesejáveis no Husky Siberiano como em qualquer outra raça, embora não sejam especificamente mencionadas neste padrão.
Husky Siberiano

APARÊNCIA GERAL:

O Husky Siberiano é um cão de trabalho, de porte médio; rápido e ligeiro. Seu movimento é fluente e gracioso. Seu corpo moderadamente compacto com pelagem densa; suas orelhas eretas e a cauda em pincel revelam sua herança nórdica. Seu andar característico é suave e aparentemente sem nenhum esforço. Sua performance original, no arreio de trenó, é muito eficiente, transportando cargas leves a uma velocidade moderada, atravessa grandes distâncias. As proporções e as formas de seu corpo refletem esse equilíbrio básico de força, velocidade e resistência. Os machos da raça Husky siberiano são bem masculinos, mas nunca grosseiros; as fêmeas, bem femininas, porém, sem demonstrar fragilidade em sua estrutura. Em condições ideais, com sua musculatura firme e bem desenvolvida, o Husky Siberiano não deve parecer pesado.

PROPORÇÕES IMPORTANTES:

De perfil, o comprimento do corpo, da ponta dos ombros até a ponta da garupa, é ligeiramente maior que a altura na cernelha.
A distância da ponta do nariz ao stop é igual à distância do stop ao occipital.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO:

O temperamento característico do Husky Siberiano é amigável, gentil, mas também atento e expansivo. Não demonstra as qualidades possessivas de um cão de guarda, e tampouco é desconfiado com estranhos ou agressivo com outros cães. Algumas atitudes de reserva e dignidade podem ser esperadas de um cão adulto. Sua inteligência, docilidade e disposição o tornam um companheiro agradável e um cão sempre disposto ao trabalho.
FALTAS:
Agressividade.
Husky Siberiano

CABEÇA:

Crânio: de tamanho médio e proporcional ao corpo; ligeiramente arredondado no topo e afilando gradualmente desde seu ponto mais largo em direção aos olhos. Stop: bem definido.
REGIÃO FACIAL -Trufa: preta nos exemplares de cor cinza, castanhos ou pretos; fígado nos cães de cor cobre; pode ser de cor de carne em cães branco puro. O “nariz de neve” rajado de rosa é também aceito.
Focinho: de tamanho médio e de largura média, afilando gradualmente para a trufa, sem ser pontudo ou quadrado. A cana nasal é reta do stop à ponta do nariz.
Lábios: bem pigmentados e ajustados.
Maxilares / Dentes: fechando em tesoura.
Olhos: amendoados, moderadamente afastados e sutilmente oblíquos. A cor dos olhos pode ser marrom ou azul; aceitam-se os olhos de cores diferentes ou um olho particolorido. A expressão é penetrante, porém amigável, interessada e até um pouco maliciosa.
Orelhas: tamanho médio, triangulares, de inserção alta e próximas. São espessas e bem revestidas de pêlos, levemente arqueadas em sua parte posterior e rigidamente empinadas, com as pontas ligeiramente arredondadas.
Pescoço: de comprimento médio e portado erguido, orgulhosamente, quando o cão está em stay. No trote, o pescoço se estende de maneira que a cabeça seja portada ligeiramente para a frente.
FALTAS:
· Crânio: cabeça grosseira ou pesada; cabeça muito cinzelada; Stop: insuficiente; Focinho: muito pontudo ou grosseiro; ou muito curto ou longo; Maxilares/Dentes: qualquer mordedura que não seja em tesoura; Olhos: de inserção oblíqua ou muito próximos. olhos redondos; Orelhas: muito grandes em proporção à cabeça; muito separadas; insuficientemente eretas.

TRONCO:

Dorso: reto e forte, com a linha superior nivelada desde a cernelha até a garupa. De comprimento médio, sem ser curto ou excessivamente longo.

Lombo:

É tendido e seco, mais estreito que o tórax e, no ventre, é ligeiramente esgalgado.

Garupa:

Está inclinada em relação à coluna vertebral, porém, nunca tão inclinada a ponto de comprometer a propulsão dos posteriores.

Peito:

Profundo e forte, sem ser muito largo; seu ponto mais baixo situa-se logo atrás e no nível dos cotovelos. Costelas bem arqueadas, desde a espinha dorsal, porém, achatando-se nos flancos, de modo a proporcionar liberdade de movimento.
FALTAS:
Pescoço: muito curto e grosso; pescoço muito longo; Dorso: frágil ou selado; dorso carpeado; linha superior inclinada; Peito: muito largo; costelas em barril, sem curvatura ou fracas; Cauda: quebrada ou enrolada,deitada acimo do dorso, excessivamente emplumada; de inserção muito alta ou baixa.

CAUDA:

Bem revestida, com a forma da cauda da raposa, e inserida logo abaixo do nível da linha superior. Usualmente portada acima da linha do dorso, fazendo uma graciosa curva em foice, quando o cão está em atenção, sem enrolar para os lados, nem achatar-se sobre o dorso. Em repouso, o normal é a cauda ficar caída. Pêlos, de comprimento médio, aproximadamente, do mesmo tamanho em todas as direções, conferindo o aspecto de uma escova redonda.
FALTAS:
Cauda: quebrada ou enrolada,deitada acimo do dorso, excessivamente emplumada; de inserção muito alta ou baixa.

MEMBROS:

Anteriores: vistos de frente, em stay, os membros são moderadamente afastados, paralelos e retos A ossatura é substanciosa, sem ser pesada. O comprimento do membro, do cotovelo ao solo, é ligeiramente maior que a distância do cotovelo à cernelha. Ergôs nos anteriores podem ser removidos.
Ombros: a escápula é bem angulada. O braço é ligeiramente oblíquo para trás, desde a ponta do ombro até o cotovelo, e nunca é perpendicular ao solo. Os músculos e os ligamentos que seguram os ombros no tórax são firmes e bem desenvolvidos.
Cotovelos: rentes ao corpo e não virando nem para dentro, nem para fora.
Articulação do carpo: forte e flexível.
Metacarpos: vistos de perfil, estão ligeiramente inclinados.
Posteriores: vistos por trás e em “stay”, os membros são paralelos e moderadamente afastados. As coxas são bem musculosas e poderosas; joelhos bem angulados; jarretes curtos com articulações bem definidas. Ergôs devem ser removidos.
Patas: de tamanho médio; ovais, sem serem longas; compactas e bem revestidas de pêlos entre os dedos e almofadas plantares. As almofadas são bem acolchoadas com a sola resistente. Em “stay”, as patas ficam corretamente direcionadas para a frente.
FALTAS:
· Ombros: retos ou soltos; Anteriores: metacarpos fracos; ossos muito pesados, muito estreitos ou separados na frente; cotovelos soltos; Posteriores: joelhos retos; jarretes de vaca; posteriores muito fechados ou abertos;  Patas: fracas ou espalmadas; dedos desviados para dentro ou para fora; patas muito grandes e grosseiras, muito pequenas e delicadas( pata de lebre- pata de gato)

 MOVIMENTAÇÃO:

A movimentação característica do Husky Siberiano é suave e aparentemente sem esforço. É rápida e ligeira sobre suasHusky Siberiano patas. Quando apresentado em exposições, deverá sempre ser de guia solta. Mostra um trote moderadamente rápido, exibindo assim um bom alcance nos anteriores e boa propulsão nos posteriores. Quando visto de frente e de trás, enquanto caminha, o Husky Siberiano não converge os membros numa trilha única (single tracking), mas à medida que a velocidade aumenta, os membros convergem gradualmente até que as almofadas plantares pisem sobre uma linha diretamente abaixo do centro longitudinal do corpo. Conforme as pegadas convergem, os anteriores e os posteriores movimentam-se para a frente sem que nem os cotovelos, nem os joelhos virem para dentro ou para fora. Cada membro posterior se move para alcançar a pegada do anterior do mesmo lado. Enquanto o cão está em movimento, a linha superior permanece firme e nivelada.
FALTAS:
Passada curta, saltitante ou arritmada; bamboleante; movimento cruzado ou movimentação de caranguejo,movimentação aparencendo muito esforço.

PELAGEM:

Husky SiberianoPêlo: a pelagem do Husky Siberiano é dupla, de comprimento médio e de aparência bem peluda, mas nunca tão longa a ponto de esconder as linhas bem definidas do cão. O subpêlo é macio e denso, de comprimento suficiente para suportar a pelagem de cobertura. Os pêlos de cobertura são retos e suavemente assentados, mas nunca ásperos ou eriçados. Deve-se notar que a ausência de subpêlos durante a época da muda é normal. É permitido aparar os bigodes e os tufos entre os dedos e ao redor das patas para exibir um aspecto mais limpo. Em qualquer outra parte do cão, a tosa não deve ser tolerada, devendo ser severamente penalizada.
FALTAS:
· Pelagem: longa, áspera ou felpuda; textura muito áspera ou sedosa; trimming na pelagem, exceto nas patas e/ou bigodes.

COR:

Todas as cores são permitidas, desde o preto até o branco puro. É comum uma variedade de marcações na cabeça, incluindo muitas combinações não encontradas em outras raças.

TAMANHO / PESO:

Altura na cernelha: Machos: 53,5 cm a 60 cm. – Fêmeas: 50,5 cm a 56 cm.
Peso: Machos: 20,5 kg a 28 kg. – Fêmeas: 15,5 Kg a 23 kg.
O peso é proporcional à altura. As medidas mencionadas acima representam os limites extremos de altura e peso, sem dar preferência a nenhum dos extremos. Qualquer aparência de excessiva ossatura ou peso deve ser penalizada.
FALTAS:
Disqualificante -· Machos, acima de 60 cm e Fêmeas.

Husky Siberiano

 Informações extraídas do site do Canil Vega Star Kennel – Husky Siberiano.