A Raça Dálmatas
Dálmata
Origem: Croácia
Aptidões particulares: Cão de companhia, de guarda e de defesa.
Esperança de vida: 13 anos
Tamanho do macho: 56 – 61 cm. aprox.
Peso do macho: 27 – 32 kg aprox.
Tamanho da fêmea: 54 – 59 cm. aprox.
Peso da fêmea: 24 – 29 kg aprox.
Padrão FCI: Número 153 – Grupo 6
HISTÓRIA
Existe muito pouco de concreto sobre a origem dos Dálmatas: a única coisa certa é que esta raça não foi resultado de cruzamentos efetuados pelo homem.
É uma raça original, de formas elegantes, portadora de uma pelagem característica e quase exótica.
Alguns acreditam que a raça teve seu berço na Dalmácia, porém, segundo relatos publicados, a raça foi introduzida na Dalmácia em 1930, proveniente da Inglaterra. Todavia, cerâmicas da Macedônia apresentavam cães pintados bastante parecidos com os Dálmatas atuais.
A primeira pintura conhecida que mostra um cão com as reais características de um Dálmata, data aproximadamente de 1630. Está na Capela della Spagnoli, em Florença. É uma cena bucólica onde um cão de pastoreio ataca um lobo na tentativa de salvar as ovelhas.
As primeiras descrições féis à raça surgiram na Europa no século XIX, quando também foi desfeita a confusão reinante entre os cães dinamarqueses e os Dálmatas. Também é do século XIX, os primeiros relatos sobre exposições caninas onde compareceram e foram julgados cães da raça Dálmata.
Já no tempo em que eles começavam a ter expressão na Inglaterra e no resto da Europa, os Dálmatas ganharam notoriedade pela sua afinidade com cavalos e carruagens. Era um espetáculo comum na época, vê-los correndo tanto à frente dos cavalos e das carruagens como ao seu lado e até mesmo entre as rodas delas, sob os chassis.
Dálmata
A raça era utilizada também para caça. Com pouco treino ele se torna um ótimo caçador, sabendo como fazer a presa e sabendo aguardar a seu lado até a chegada do dono.
Também foram usados pela Cruz-Vermelha, como mensageiros e como detectores de minas.
Com toda essa versatilidade, o Dálmata é hoje um cão que nunca passa despercebido, seja pela sua beleza e elegância e pelas suas habilidades.
CARACTERÍSTICAS
Dálmata
Por natureza reservado, o Dálmata não é um cão que faça agrado a qualquer pessoa que se apresente. Ele vem sendo treinado através dos tempos para proteger os bens de seu dono, é um cão de guarda natural. Raramente late, a menos que suspeite de algo.
Ele rapidamente aprende quem são os membros da família e é um excelente protetor de crianças. Pode, porém, considerar as pessoas estranhas invasores indesejáveis. (Por essa razão, quando deixar seu Dálmata sozinho no carro, é uma boa idéia manter os vidros bem elevados, de forma que impeçam as pessoas de fazer-lhe agrados).
Acima de tudo o Dálmata é um cão de companhia. O heroísmo, a fidelidade, a constante presença ao lado do dono, a coragem, a docilidade e a inteligência do Dálmata fazem dele um cão merecedor dos nossos mais profundos sentimentos de gratidão e de afeto. Muito pode ser feito com os Dálmatas ainda. É questão, apenas, de tentar, selecionar, insistir, pesquisar e perseverar que com sua fidelidade, já sabemos poder contar. Com sua inteligência e “sensibilidade”, também, o resto depende de nós mesmos.
PADRÃO DA RAÇA
RESUMO HISTÓRICO:
A origem do Dálmata é ainda obscura e baseada em suposições. Através de ilustrações descobertas nos túmulos dos antigos Faraós e através de pinturas, no período entre os séculos XVI a XVIII, pode-se pensar que o Dálmata existiu milhares de anos atrás. Crônicas de igrejas do século XIV e do ano de 1719 sugerem, definitivamente, que a raça é originária da região do Mediterrâneo e especialmente próxima à costa de Dalmatian. A mais recente ilustração da raça pode ser vista através de quadros de pintores italianos
do século XVI e em um afresco em Zaostrog (Dalmatia) que pode ser datado do ano de 1710 aproximadamente. Um trabalho feito por Thomas Bewick, publicado em 1792, tem a descrição e o desenho de um Dálmata, ao qual Bewick se refere como “O Dálmata ou cão de carruagem”. O primeiro standard do Dálmata foi escrito por um inglês chamado Vero Shaw no ano de 1882; em 1890 este standard foi transferido como o standard oficial da raça.
do século XVI e em um afresco em Zaostrog (Dalmatia) que pode ser datado do ano de 1710 aproximadamente. Um trabalho feito por Thomas Bewick, publicado em 1792, tem a descrição e o desenho de um Dálmata, ao qual Bewick se refere como “O Dálmata ou cão de carruagem”. O primeiro standard do Dálmata foi escrito por um inglês chamado Vero Shaw no ano de 1882; em 1890 este standard foi transferido como o standard oficial da raça.
Dálmata
APARÊNCIA GERAL: o Dálmata é um cão bem balanceado, distintamente manchado, forte, musculoso e ativo. Simétrico em suas linhas externas, sem ser grosseiro e sem hipertrofia muscular. Ele é um cão de carruagem, capaz de grande resistência e velocidade.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: comprimento do corpo: altura na cernelha = aproximadamente 10:9 comprimento do crânio: comprimento do focinho = 1:1.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: social e amigável, sem timidez, autoconfiante, livre de nervosismo e agressividade.
Cabeça: de comprimento regular.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: plano, largura regular entre as orelhas, com temporais bem definidos. Ligeiro sulco frontal.
Stop: moderadamente bem definido.
REGIÃO FACIAL
Trufa: na variedade preta, sempre preta; na variedade fígado, sempre marrom.
Focinho: longo, poderoso, nunca pontudo. Cana nasal reta e paralela à linha superior do crânio.
Lábios: bem ajustados, bem aderentes aos maxilares, não pendentes. Uma pigmentação completa é desejada.
Maxilares / Dentes: fortes, com mordedura perfeita e regular em tesoura. É desejada uma dentição completa de 42 dentes de acordo com a fórmula dentária. Os dentes são igualmente proporcionados e brancos.
Dálmata
Olhos: inseridos moderadamente, bem separados, de tamanho médio, redondos, brilhantes e vivos com uma expressão inteligente e alerta. Em cães manchados de preto, a cor é o marrom escuro; em cães manchados de fígado, a cor varia do marrom claro ao âmbar. As bordas dos olhos são pretas em cães manchados de preto, e marrom em cães manchados de fígado. As pálpebras são bem rentes ao globo ocular.
Orelhas: inseridas altas, tamanho moderado; largas na base. Portadas rentes à cabeça diminuindo gradualmente para a ponta redonda. De textura fina, marcações bem fragmentadas, preferivelmente manchadas.
Pescoço: razoavelmente longo, bem arqueado, adelgaçando para a cabeça, livre de barbelas.
TRONCO
Cernelha: bem definida.
Dorso: poderoso, possante e reto.
Lombo: bem proporcionado, musculoso e ligeiramente arqueado.
Garupa: ligeiramente oblíqua.
Peito: não muito largo, mas profundo e amplo. O peito deve alcançar os cotovelos.
Antepeito bem visível de perfil. Costelas bem proporcionadas, longas, bem arqueadas, nunca planas, nunca em barril ou mal formadas.
Flancos: estreitos.
Linha inferior: ventre distintamente esgalgado para o lombo.
CAUDA: alcançando aproximadamente o jarrete. Forte na base, afilando-se uniformemente até a ponta, jamais grosseira. Inserida nem muito alta, nem muito baixa. Em repouso, portada pendente com uma ligeira curva no final da cauda. Em ação, portada alta, ligeiramente acima da linha superior, nunca alegre ou curvada. De preferência manchada.
Dálmata
MEMBROS
Anteriores: pernas anteriores perfeitamente retas com ossos fortes e redondos até o pé.
Ombros: moderadamente oblíquos, bem proporcionados e musculosos.
Cotovelos: rentes ao corpo, não virando nem para fora, nem para dentro.
Metacarpos: fortes com um ligeiro arqueamento.
Posteriores: redondos, musculosos, bem proporcionados. Vistas por trás, as pernas posteriores são verticais e paralelas.
Joelhos: bem angulados.
Coxas: fortes.
Jarretes: fortes e bem angulados.
Patas: redondas, compactas, com dedos bem arqueados (pés de gato), almofadas redondas, flexíveis e elásticas. Unhas pretas ou brancas, em cães com manchas pretas; em cães com manchas fígado, as unhas são marrons ou brancas.
MOVIMENTAÇÃO: movimento bem livre. Macia, poderosa, ação ritmada, com passadas longas e boa propulsão dos posteriores; vistas por trás, pernas com movimentos paralelos. Pernas posteriores rebocando (seguindo) as anteriores. Uma movimentação curta ou remando é incorreta.
PELAGEM
Pêlos: curtos, duros, densos, lisos e brilhantes.
Cor: a cor básica é o branco puro. Variedade manchado de preto, com manchas pretas; variedade manchado de fígado, com manchas marrons. Essas manchas não podem se misturar, são redondas, bem definidas e tão bem distribuídas quanto possível. Tamanho de 2 cm a 3 cm de diâmetro. As manchas da cabeça, cauda e extremidades devem ser menores do que aquelas do corpo.
TAMANHO / PESO:
O balanceamento geral é de suma importância.
Altura na cernelha: Machos: 56 a 61 cm.
Fêmeas: 54 a 59 cm.7
PESO: para os machos aproximadamente: 27 a 32 kg. Para as fêmeas aproximadamente: 24 a 29 kg.
Dálmata
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
• manchas pretas descoloradas de bronze.
FALTAS DESQUALIFICANTES
• prognatismo superior ou inferior.
• ectrópio ou entrópio; estrabismo; olhos de cores diferentes (heterocromia).
• olhos azuis.
• surdez.
• manchas limitadas ao redor dos olhos ou em qualquer outra parte. Porém, é aceito para criação.
• tricolor (manchas pretas e marrons no mesmo cão).
• manchas limão (limão ou orange).
• cães muito tímidos ou agressivos.
Dálmata
NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
• todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desclassificado.
RECOMENDAÇÕES: para reduzir a incidência de surdez em Dálmatas (20 – 30%).
• Dálmatas surdos bilateralmente e Dálmatas com olhos azuis devem ser considerados impróprios para criação, como também os cães surdos de um só ouvido.
• cães com poucas manchas ao redor dos olhos (monóculo) ou em qualquer outra parte devem ser aceitos para criação.
• cães com boa pigmentação na bolsa escrotal devem ser preferidos para a criação.
Informações extraídas do Site do Canil Allevamento Di Besndorp.
Dálmata
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